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[361] abrir-se-á ao nossos olhares desnudados?

29.6.06
(mark shields, limiar do bosque)



Essa ínfima parte no tempo
E no espaço sideral,

Essa ínfima parte
Que um anjo atravessa

E que atravessam também o canto
E os soluços da abelha.

Essa ínfima parte
Abrir-se-á ao poema
E aos nossos olhares desnudados?

[yves namur, figuras do muito obscuro, lisboa 2005, cavalo de ferro. tradução de f. eduardo carita]

[360] homenagem a M. J. Mahoney (22.02.46 - 31.05.06)

17.6.06
Não tive o privilégio nem a oportunidade de encontrar Michael J. Mahoney pessoalmente*. Teria sido certamente um momento único e fecundo, para mim, se tal acontecesse. Mas desde 31 de Maio de 2006 que esse eventual encontro deixou de ser possível. Contudo, se é verdade que o conhecimento implica afecto e apreço, então, o não tê-lo encontrado é apenas uma circunstância ditada pelas contingências aleatórias da vida, pois na verdade, sinto conhecê-lo – embora não profundamente – na obra científica que deixou e no estilo terapêutico que criou.O meu primeiro contacto com a sua obra deu-se em 1995, em Roma - cidade onde vivi durante os meus estudos de psicologia – através de um livro de auto-ajuda que comprei na livraria da universidade. Não era «canja de galinha», mas um livro que me ensinava um método para mudar, um modelo estratégico de resolução de problemas pessoais. M.J. Mahoney era o seu autor: Self Change. Strategies for Solving Personal Problems o título (W.W. Norton & Company, Nova Iorque, 1979). Deliciou-me a simplicidade criativa com que definiu – como bom cognitivo-comportamentalista que era em 1979 -, a natureza dos problemas humanos: «um problema é sempre constituído pela tomada de consciência de uma discrepância entre como as coisas são e o modo como gostaríamos que fossem». Foi este o primeiro ensinamento que Mahoney me legou: perante a insatisfação existencial, um problema psicológico e/ou relacional, enfim, quando não se está bem, a primeira coisa a fazer é ir em busca da discrepância entre a nossa realidade e as expectativas que temos sobre ela. É este o primeiro passo, fundamental, da mudança pessoal.

* Há mesmo aspectos da sua vida que eu desconhecia por completo até há bem pouco tempo, como, por exemplo, o facto de ter sido um halterofilista olímpico, inclusivamente medalhado.



Para saber mais sobre M.J. Mahoney: Autobiografia, Guestbook e Memorial promovido pela recém-criada SPPC (Sociedade Portuguesa de Psicoterapias Construtivistas).



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