[399] para começar bem 2009
Passsagem do ano ok, de acordo com a resistência aqui do «cota». Para mim, reveillon é a contagem decrescente e os 30 minutos a seguir às 00.00. Mas até regressámos a casa mais tarde que isso. Bebi uma sangrias, atirei-me ao camarão, engoli as 12 passas, abusei dos doces, dancei - tentei dançar - um ou outro kizomba com a minha querida, dormitei no sofá enquanto a liliana queiróz - a menina da playboy - fazia publicidade à clínica de estética que lhe retesou seios, rabo e boca, aturei uma birra do afonso, que decidiu que enfiar os dedos dele nos olhos do pai são um divertimento porreiro de começo de ano, mandei só uma sms (à FM), pois no Natal já tinha feito o que havia a fazer, liguei à família em coimbra. Às 3 estava exausto, cheio de sono, com o esqueleto a pedir colchão. Passei a 25 de Abril já com o novo preço, mais cinco cêntimos (a vida continua, apesar das festas). Aturei outra birra do afonso (muito soninho àquela hora) e deitei-me. Acordámos às 11.00. Fizémos o que havia a fazer (com mais poesia, claro, do que a frase deixa antever). Enquanto torrava pão comecei a trautear uma musiquinha de antanho. Não sei de onde veio, nem por que surgiu no primeiro de Janeiro, mas dizia assim: «Well, it was never, never neverland/ It was never never neverland/ You will never, ever understand/ Neverland». Feitas as devidas buscas youtúbicas eis o que me assaltou esta manhã.