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[36] Dissertar sobre a Virga Ardentis (I)


- O que é, então, a verga ardente ou tremente, monna Cloridia – perguntei.
- A vossa verga e o vosso cajado consolaram-me – recitou. – Salmo 22.


Suspirei de alívio.

- Não a conheces? É um simples ramo bifurcado de nogueira, com um pé e meio de comprimento e grosso como um dedo, amadurecido não mais do que um ano. Também é chamada verga de Palas, caduceu de Mercúrio, varinha de Circe, verga de Aarão, cajado de Jacob. E também, verga divina, luzente, saliente, transcendente, cadente, superior: tudo nomes dados pelos italianos que trabalhavam nas minas de prata viva de Trento e do Tirol. Foi comparada ao bastão augural dos Romanos, que o tinham como substituto do ceptro; à verga utilizada por Moisés para fazer sair água da rocha; ao ceptro de Assuero, Rei dos Persas e dos Medos, de quem Ester – por te beijado a sua extremidade – obteve tudo o que pedia.

E mergulhou numa explicação de rara e lúcida doutrina. Isto porque, como bem me lembrava, Cloridia não era uma simples meretriz, era uma cortesã: e não havia mulheres como as cortesãs, que sabiam acompanhar as Artes do Amor com igual erudição.

(R. Monaldi & F. Sorti (2004). Imprimatur. O segredo do Papa. Lisboa. Ed. Presença, 389-394).
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