[237] as nossas cidades não têm sentinelas
Por vezes
o dia
parece que vem
como obra do nada
nos eléctricos, nas montras
dos bares.
As nossas cidades não têm sentinelas,
quem vigia fá-lo por ofício
ou desesperança.
E o inimigo nunca
ninguém o viu chegar.
(Davide Rondoni, il bar del tempo,
o dia
parece que vem
como obra do nada
nos eléctricos, nas montras
dos bares.
As nossas cidades não têm sentinelas,
quem vigia fá-lo por ofício
ou desesperança.
E o inimigo nunca
ninguém o viu chegar.
(Davide Rondoni, il bar del tempo,
traduzido por José J.C. Serra)
olá José. volto a este post para agradecê-lo. O teu poema (obrigada ainda nao só por traduzi-lo como por divulga-lo) correu os que visitam a minha morada. nao sei se para todos foi tao revelador como para mim, mas talvez. nao ha um dia que nao repita para mim "E o inimigo nunca/ ninguem o viu chegar". mudou tudo e por isto tudo, obrigada
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