[234] Cinco verbos para as férias
1.Muitos de nós já programaram as férias. Muitos de nós ainda não programaram as férias. Independentemente do grupo a que pertencemos é bom que escolhamos, neste verão, pelo menos uma semana de tempo livre, de leveza lúdica, que podemos apelidar como tempo de férias. Mas como viver esse tempo? Que fazer? Propõem-se cinco verbos que podem orientar-nos neste verão: respirar, fortalecer-se, viajar, aprender, ser realista.
2. RESPIRAR. As férias podem ser um tempo em que dizemos a nós próprios «preciso de ar!», em que adquirimos um ritmo mais livre e mais humano, em que inspiramos a plenos pulmões a vida que nos rodeia. Deixemos o corpo respirar, dedicando-nos aos passeios, abandonando-nos ao relaxamento, ao sono restaurador e aos exercícios respiratórios. Respirar! Ar! Regressar ao essencial que nos mantém agarrados à vida. Também podem ser, as férias, um tempo para respirar ar novo nos relacionamentos interpessoais: dar espaço ao diálogo que reconforta e confirma que é bom estar juntos, que é bom ter um projecto em comum.
3. FORTALECER-SE. O segundo verbo para as férias convida-nos a desembaraçar-nos do supérfluo, do ruído e dos maus hábitos (sono, alimentares).
As férias não nos querem foliões e pândegos, apesar de ser isto que amiúde vivemos. Há mais sabedoria em se ser regrado durante as férias (e na vida toda), preferindo estados de calma e serenidade, do que alinhar na festança ou no atordoamento. Teremos de perguntar-nos se o que fazemos do nosso tempo livre nos ajuda a aligeirar a existência ou se, pelo contrário, é um fardo pesado que lhe pomos em cima. Fortaleçamos o corpo, o espírito e os laços afectivos.
4. VIAJAR. Férias que se prezem têm sempre uma viagem. Mas não é necessário ir para longe. Pode bastar uma visita à cidade mais próxima de nós ou à própria cidade em que se vive. Será que conhecemos bem as cidades em que vivemos? Os museus, as ruas, as pessoas, as casas, os monumentos, as belezas naturais?
5. APRENDER. Nas férias? Um verbo que não nos deve assustar, sobretudo, se pensarmos que a vida é a nossa mestra. As férias são por isso um tempo especial para fazer uma releitura do ano, uma espécie de auto-análise das experiências feitas, dos fracassos sofridos, das conquistas alcançadas: avalia-se o passado, projecta-se o futuro, numa postura de agradecimento pelo presente que se vive. Aprender talvez implique, também, ir à estante dos livros comprados ao longo do ano, abri-los e decidir-se lê-los. Aprender, nas férias, pode tão simplesmente exigir que nos mantenhamos atentos e observemos com cuidado tudo o que nos rodeia.
6. SER REALISTA. O excesso de expectativas pré-férias pode tornar-se uma triste decepção de pós-verão. «Ser realista» significa pôr em perspectiva tudo o que se projecta fazer. Significa distanciamento em relação ao «onde» e ao «o quê» das férias, para valorizarmos o «como» e o «com quem». E já agora, por que não aproveitar as férias para fazer novos amigos, criar novas relações ou ainda, para dar algum do seu tempo, também, àqueles que não podem, simplesmente, sair de casa?
«Cinco dias...cinco noites...vao ser os meus proximos 5 dias de ferias...um pouco contra a minha vontade...e como sempre as coincidencias que se pretendem acabam por se dar...e estas sugestoes serao um bom mote para «maus feitios» como eu... Como sempre as palavras equilibradas de um velhinho de milhares de anos num corpo de um jovem de 37 ( pelo menos é o que diz o perfil...) pois muito bem ...seguirei estas calorosas ideias...condizentes com o calor da estação...mas custa um pouco desprogramar a mente dos seus habituais caminhos quotidianos...
Matilde
11:35 da manhã
Embora já quase a sair das salas, sugere-se a proposito de ferias uma agradavel ida ao cinema ver o «Reino dos céus»...ou se antes se quizer alguma noção do filme visitar a seguinte pagina:
http://www.kingdomofheavenmovie.com/
Para quem gosta de Historia e romances de cavalaria, para quem leu o Alquimista e gostou...Riddley Scott...ou tera escolhido o nome artistico? ao lembrar-se de walter scott?
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