[25] Molière (II) ou o sentido deste blogue
Por outro lado, é verdade que as doses concentradas de problemas centram cabalmente o escopo deste blogue: perturbar a calma para não me esquecer de existir.
Amanhã, passo o dia em Coimbra a escutar: outra vertente da cura di sé.
Concluo a inserção desta noite com Philip Roth (Portnoy's Complaint, 1969):
- [...] Dá-me vontade de gritar... posso?... Porque talvez seja disso que preciso acima de tudo,
de uivar, soltar um uivo puro, sem palavras entre mim e isso!... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh!
PONTO CULMINANTE
- Aí está - disse o terapeuta. - Talvez agora possamos começar. Sim?