[363] Leituras em progressão
Irvin D. Yalom (2008). De olhos fixos no Sol. Lisboa. Saída Emergência.
Uma reflexão sobre o morrer - e, implicitamente, sobre o viver - desafiando a máxima de La Rochefoucald: «Nem a morte nem o sol podem ser olhados de frente».
Uma reflexão sobre o morrer - e, implicitamente, sobre o viver - desafiando a máxima de La Rochefoucald: «Nem a morte nem o sol podem ser olhados de frente».
Para alguns, o medo da morte manifesta-se apenas indirectamente, como intranquilidade generalizada ou disfarçada de sintoma psicológico; outros sentem uma angústia, explícita e constante acerca da morte, bem consciente e que não os deixa nunca; e depois há ainda aqueles para quem o medo da morte se torna um terror que lhes nega a felicidade e a realização pessoal.
Um caminho possível parece ser o de tomar consciência de que tudo tende para um fim (e que ofim está já presente no início), desconstruindo os «símbolos de imortalidade» (Ernest Becker) que conduzem à negação da morte como experiência antropológica.