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[357] Terra das origens

(d. wilson, le village, aix-en-provence)

E enfim voltaste, sete anos depois
voltaste à terra das origens. As luzes
da cidade irreais e irreais as ruas
estreitas. Abandonar-se à poesia
seria despropositado. Visita-te
o passado, estás de novo
sentado na esplanada do Grillon
e sorris, tranquilamente sorris.
Venceste a batalha, não morreste.
Não te derrotaram o desamor, nem
as decepções da amizade, se existiram.
Cresceste e agora, na cidade idílica,
saboreias os minutos, os segundos.
Ao teu lado, no café, os rapazes e
as raparigas que tomaram conta
dos lugares, eles ignoram que a cidade
te pertence como nada mais te pertence,
que entre ti e ela há uma relação antiga
que só a morte a romperá! Confundem-se
o passado e o presente no teu espírito, os
fantasmas dos desaparecidos atormentam
por momentos a tua paz. Ou querem
atormentá-la, mas tu não deixas, hoje
não, estar de volta à cidade, ao lugar
de habitação, protege-te de todos
os infortúnios. Ausentou-se a amada,
mas sem ela, apesar de tudo, és feliz.
E a outra, aquela que nunca mais
voltaste a ver (pelas ruas da cidade
andaste com ela de mãos dadas), volta
também ao teu espírito. Como se fosse
hoje, e agora, e não tivessem morrido
nos dias e nos anos os nossos devaneios.

(j. camilo, escrito em Aix-en-Provence no ano de 1996)
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2:02 da tarde

¿Cómo sería? ¿"Narrar o campo"? :)

bt    



8:37 da tarde

Muito fraquinho, você é mesmo muito
chato, mas não lhe falta orgulho !!

Repita com Ginsberg:

Shit machine shit machine
I'm an incredible shit machine
Piss macine Piss machine
Inexhaustible pis machine

EN    



10:26 da tarde

O comentário anterior tem um grau elevado de erudição que é inversamente proporcional à coragem do seu autor: a capa do anonimato é apanágio de quem tem um pequeno feijão no lugar do cérebro.    



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