<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8680301\x26blogName\x3dcuidado+de+si\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://curadise.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://curadise.blogspot.com/\x26vt\x3d-5782357060185373402', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

[139] O dióspiro

(Edvard Munch, Melancolia)


Numa manhã cinza de Domingo, numa cidade só e imóvel, numa rua fria de Janeiro: duas filas de plátanos nus e folhas pelo chão. A cidade preguiça, o rio boceja: tudo desliza num silêncio enregelado. As margens: um tapete de erva húmida e um estranho paraíso de romãs e dióspiros.
O nevoeiro cai em cacimba, num homem só e imóvel, numa ponte fria de Janeiro, num corpo anestesiado e tolhido: um vazio moribundo num cigarro apagado.

Take me down, to the underground.
Why oh why, there is no light.
And if I can't sleep, can you hold my life.

Não há vau nem almegue: nem pulsações ritmadas de conforto. Só uma ponte, só ele de mãos nos bolsos e gola levantada: resvala-lhe a alma no abismo... (Num Alperceiro-do-Japão carregado, ali perto, bem perto, cai sumarento um dióspiro em racha e maduro). Ele desperta. Acende o cigarro. O vento fustiga-lhe as ventas: o dióspiro expulsa-o dali. Vai-se embora. Não é a sua hora. A luta pela vida começou nesse instante.

(Dedicado ao MBT e a todos aqueles que ,tentando, viram felizmente gorar-se as suas intenções)

« Home | Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »

10:11 da manhã

He releído hoy este post tuyo. Quiero imaginarme esa mañana fría en Lisboa. Si no me doliera tanto evocarla, si no me revolviera la memoria escuchar ahora a Smashing Pumpkins...

Pero intento concentrarme mientras leo, oler la sal, la humedad del invierno, esa Solitude.

Still alive,
Blue Thing    



3:24 da tarde

Nesse Inverno eu estava completamente desesperado, e deixei esvaziar o copo totalmente. Não consegui ver. Não consegui ouvir. Não consegui gritar.

Muito obrigado a ti e a todos os amigos e colegas, uns mais perto e no quotidiano, outros mais afastados, longe da vista e de uma forma esporádica, uns de uma forma clara e assumida, outros mais distante e quase sem dar por eles e ainda outros que mal os vi, mas todos perto do meu coração.

Muito obrigado a toda a família e especial aos meus pais que já não mereciam isto.

Aos meus filhos que nunca se aperceberam directamente deste desespero e que quando crescerem perdoem o pai mas que compreendam que sempre os amei apesar de nem sempre o ter demonstrado da melhor maneira.

À minha mulher que me perdoe por tudo o que passou e que a fiz e ainda faço passar, mas que atravesse comigo o resto desta Vida.

A todos, mas todos sem excepção muito Obrigado por me ajudarem nesta luta pela vida e garanto-vos que uma nova pessoa renasceu para a vida após ter atravessado este longo Inverno.

MBT    



» Enviar um comentário


Site Meter Listed on Blogwise Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons License.