[102] Maremoto
A natureza não nos afaga a cabeça enquanto, refastelados, ainda vivemos no reverbero das festas. A espaços, ela aí está, cínica, imponderável, a remeter-nos para o que somos. Duas coisas nos permitem, também a espaços, «vencê-la»: a vontade indómita de reconstruir o que foi destruído e a fé quase absurda de que a beleza e a solidariedade salvarão o mundo.
Dice Eduardo Galeano en uno de sus poemas que la Utopía sirve para mirarla mientras damos un paso tras otro, aunque sepamos que nunca llegaremos a Ella. "Para eso sirve la Utopía _dice Galeano_: para caminar".
Saluda de mi parte al Atlántico, cuando le veas.
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