[206] ... todas as belezas do mundo
Folheio as páginas amareladas e, na lembrança, não posso descurar as últimas frases do artigo programático de Karel Teige, que encerravam o almanaque:
«A beleza da nova arte é deste mundo. É tarefa da arte criar belezas analógicas e cantar, mediante as imagens vertiginosas e os ritmos impensados da poesia, todas as belezas do mundo».
No livro, estas últimas três palavras estão impressas e caracteres maiúsculos e abrangidas pelo desenho de duas pequenas mãos de indicador esticado.
(jaroslav seifert, todas as belezas do mundo)