[205] ... o calor das suas mãos estendidas
No silêncio da memória, sobretudo se fecho os olhos com força, de todas as vezes que quero vejo os rostos das muitas pessoas bonitas que encontrei na minha vida - com muitas delas estreitei relações de profunda amizade -, de modo que as recordações sucedem-se, uma mais aprazível do que a outra. E tenho a sensação de ter conversado com elas no dia anterior. Ainda sinto o calor das suas mãos estendidas.
(jaroslav seifert, todas as belezas do mundo)