[332] coisas interessantes
Se este livro for publicado em Portugal dará origem , eventualmente, a um debate interessante ou, pelo contrário, o consulado português da Psicanálise não será incomodado?
Siga-se a discussão e leia-se a ficha técnica. A autora é Catherine Meyer e a editora Les Arènes.
Nada de novo. O debate já vem de há muito. Mas a questão continua premente: a psicanálise é eficaz? E quais são os estudos que o demonstram? É a única abordagem terapêutica capaz de compreender o ser humano em profundidade? Pela voz de historiadores, filósofos, psicólogos, médicos estudiosos e, até, pacientes, faz-se o balanço de um século de freudismo. Por certos aspectos, faz lembrar o livro - interessante e cheio de humor - que James Hillman e Michael Ventura publicaram em 1993 e no qual constatavam que em 100 anos de psicoterapia o mundo foi de mal a pior. Não sei se este é o modo melhor para debater sobre o mundo da saúde mental e das abordagens psicoterapêuticas. Agita as águas, isso sem qualquer dúvida. Dados empíricos já os há: a psicoterapia, de um modo geral, é uma intervenção eficaz que provoca mudança positiva nas pessoas que dela usufruem (há inúmeros estudos e meta-análises que o comprovam); várias abordagens terapêuticas (comportamentistas, cognitivistas, experienciais, humanistas...) foram submetidas a uma análise dos seus processos e resultados e, mais uma vez, comprova-se que são eficazes. Podemos dizer o mesmo da psicanálise? Leia-se Le Livre Noir de la Psychanalyse.
Siga-se a discussão e leia-se a ficha técnica. A autora é Catherine Meyer e a editora Les Arènes.
Nada de novo. O debate já vem de há muito. Mas a questão continua premente: a psicanálise é eficaz? E quais são os estudos que o demonstram? É a única abordagem terapêutica capaz de compreender o ser humano em profundidade? Pela voz de historiadores, filósofos, psicólogos, médicos estudiosos e, até, pacientes, faz-se o balanço de um século de freudismo. Por certos aspectos, faz lembrar o livro - interessante e cheio de humor - que James Hillman e Michael Ventura publicaram em 1993 e no qual constatavam que em 100 anos de psicoterapia o mundo foi de mal a pior. Não sei se este é o modo melhor para debater sobre o mundo da saúde mental e das abordagens psicoterapêuticas. Agita as águas, isso sem qualquer dúvida. Dados empíricos já os há: a psicoterapia, de um modo geral, é uma intervenção eficaz que provoca mudança positiva nas pessoas que dela usufruem (há inúmeros estudos e meta-análises que o comprovam); várias abordagens terapêuticas (comportamentistas, cognitivistas, experienciais, humanistas...) foram submetidas a uma análise dos seus processos e resultados e, mais uma vez, comprova-se que são eficazes. Podemos dizer o mesmo da psicanálise? Leia-se Le Livre Noir de la Psychanalyse.