<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8680301\x26blogName\x3dcuidado+de+si\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://curadise.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://curadise.blogspot.com/\x26vt\x3d-5782357060185373402', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

[324] mal setembrino

Um mal tipicamente setembrino que afecta muita gente desprevenida é a «depressão pós-Verão». O trimestre Maio-Junho-Julho, na melhor das hipóteses, foi passado a projectar realisticamente o tempo de férias; mas na maioria - e no pior - dos casos, costumamos sonhar as férias como uma espécie de tempo de redenção de tudo o que não vivemos durante o ano: libertados das amarras da rotina profissional e familiar, sonhamos poder dedicar-nos aos livros que não lemos, aos lugares que não visitámos, à serenidade que não alcançámos, aos afectos que não nutrimos, aos relacionamentos que desleixámos. Projectamos, assim, em Agosto – o mês é uma verdadeira metáfora – a capacidade das férias nos devolverem aquele pedaço de paraíso perdido ao longo do ano. Mas Setembro, quando chega, traz consigo uma dose notável de desilusão aos incautos restauradores de paraísos: os livros foram deixados a meio, os lugares afinal não trouxeram o entusiasmo esperado, a serenidade desaparece assim que se deixa o local de trabalho, os afectos desesperaram por nutrimento e, sobretudo, os relacionamentos, não habituados a vinte e quatro consecutivas on line, entraram numa espécie de espiral de desafeição e ruptura. Chegou o mal setembrino.
« Home | Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »

» Enviar um comentário


Site Meter Listed on Blogwise Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons License.