[317] sobre a liberdade de expressão
Amiúde gosto de citar anarcas. Não que defenda as concretizações das suas ideias, mas porque estas têm o condão de nos espevitarem a alma, despertando-nos do sopor que a rotina nos impõe
«O exercício da liberdade de expressão é presentemente desnaturado sobretudo pelo progresso técnico da manipulação de massas, pela publicidade, pela propaganda, pela comunicação, pela informação, pela espectacularização do vivido, que almejam subjugar ao poder do dinheiro e ao dinheiro do poder uma consciência humilhada pelo medo e um pensameto votado à indigência e à auto-censura. Só pode ser restaurado lutando por uma sociedade mais humana».
(Raoul Vaneigem, Rien n'est sacré, tout peut se dire, Éditions La Découverte, Paris, 2003; trad. it. Niente è sacro, tutto si può dire. Riflessioni sulla libertà di espressione, Ponte alle grazie, Milão, 2004)
(Quadro: Jade Freedom by Gwen McDougall)
«O exercício da liberdade de expressão é presentemente desnaturado sobretudo pelo progresso técnico da manipulação de massas, pela publicidade, pela propaganda, pela comunicação, pela informação, pela espectacularização do vivido, que almejam subjugar ao poder do dinheiro e ao dinheiro do poder uma consciência humilhada pelo medo e um pensameto votado à indigência e à auto-censura. Só pode ser restaurado lutando por uma sociedade mais humana».
(Raoul Vaneigem, Rien n'est sacré, tout peut se dire, Éditions La Découverte, Paris, 2003; trad. it. Niente è sacro, tutto si può dire. Riflessioni sulla libertà di espressione, Ponte alle grazie, Milão, 2004)
(Quadro: Jade Freedom by Gwen McDougall)